Presidente do CRB espera que Goiás honre acordo e não escale Anselmo Ramon
Mário Marroquim, presidente do CRB, confia que o Goiás cumprirá o "acordo de cavalheiros" e não escalará Anselmo Ramon no confronto entre as equipes no próximo sábado (14), no Rei Pelé, pela Série B. O acordo visava proteger a imagem do ídolo Anselmo Ramo

O próximo confronto entre CRB e Goiás, no sábado (14), no Estádio Rei Pelé, pela Série B, promete ser marcado por um clima tenso, tanto dentro quanto fora de campo. O motivo é um "acordo de cavalheiros" feito no início da Série B, quando o CRB negociou Anselmo Ramon com o Goiás, em uma transação que envolveu a ida de Breno Herculano para o clube alagoano, além de uma compensação financeira. O acordo estabelecia que ambos os jogadores não poderiam enfrentar seus ex-clubes.
Em entrevista à Rádio CBN Goiânia nesta quarta-feira (11), o presidente do CRB, Mário Marroquim, confirmou que Breno Herculano está liberado e não jogará contra o Goiás. Ele também expressou sua expectativa de que o Goiás honre o acordo e não escale Anselmo Ramon.
"Existe este acordo, sim. Quando fizemos esse negócio da ida do Anselmo e da vinda do Breno Herculano nós colocamos alguns pontos, entre eles este compromisso moral que assumimos entre os dois presidentes. Tanto é que na semana passada eu autorizei o Breno Herculano de fazer uma extração dentária sem emergência porque ele ficaria 10 dias sem jogar e teria um tempo para se recuperar", afirmou Marroquim.
O presidente do CRB mencionou Paulo Rogério Pinheiro, futuro presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, e reforçou sua confiança no cumprimento do acordo. Marroquim justificou o acordo como uma forma de preservar a imagem de Anselmo Ramon, ídolo da torcida do CRB.
"Alinhamos isso com o Paulo Rogério e é um acordo a ser cumprido. Tenho certeza que o Goiás vai cumprir pelo histórico de honradez a todos. Isso faz parte do futebol, o Anselmo foi ídolo, foi uma forma que tivemos de preservá-lo, ele deixou marcada a sua história no clube, é ídolo das crianças. Sempre que um atleta vem como adversário há hostilidade da torcida e isso poderia atrapalhar a marca que ele deixou no clube. Dito isso, tenho certeza que o Goiás irá cumprir, pois não é nada fora do contexto do futebol. Tenho certeza que o Paulo Rogério, como homem correto que é, não irá descumprir isso. Seria muito feio para o Goiás", completou o presidente do CRB.
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