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São Miguel dos Campos,29/04/2025

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Bolsas dos EUA despencam após retaliação da China ao tarifaço

Principais índices acionários dos EUA registram fortes quedas em meio à escalada das tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

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Bolsas dos EUA despencam após retaliação da China ao tarifaço Reprodução

Os principais índices das bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em forte queda nesta sexta-feira (4), em meio à escalada da guerra comercial com a decisão da China de retaliar o "tarifaço" imposto pelo governo norte-americano.

Os investidores também repercutem os dados de emprego dos EUA, divulgados nesta manhã pelo Departamento do Trabalho e que vieram acima das expectativas, indicando que a economia norte-americana segue aquecida, o que pode ter como consequência o aumento da inflação e a manutenção de uma política monetária mais dura por parte do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA).

Por volta das 11 horas (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones tombava 3,46%, aos 39,1 mil pontos. O S&P 500, por sua vez, recuava 3,99%, aos 5,1 mil pontos. O Nasdaq Composite, que reúne as principais ações do setor de tecnologia, registrava perdas de 4,55%, aos 15,7 mil pontos.

A trajetória de profunda queda das bolsas norte-americanas acompanha um movimento global nesta sexta-feira, que ainda afetou os mercados da Ásia e da Europa. No Brasil, o Ibovespa também afunda. Na véspera, os principais indicadores das ações negociadas nas bolsas dos EUA já haviam registrado suas maiores perdas desde a pandemia de Covid-19.

Em escalada ao que pode vir a ser uma guerra comercial sem precedentes, a China anunciou nesta sexta-feira que vai impor uma tarifa de 34% sobre produtos norte-americanos importados, além das tarifas já existentes. A medida é uma retaliação a Trump, que anunciou uma taxa de 34% contra produtos chineses, que entrarão em vigor no sábado (5). A nova taxa se somará a uma tarifa já aplicada de 20% especificamente a produtos chineses. Ou seja, no total, os produtos chineses vão pagar 54%.

A reação de Pequim aumenta ainda mais as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A tarifa chinesa entrará em vigor a partir de 10 de abril, de acordo com o Conselho de Estado, o gabinete da China.

O principal destaque da agenda econômica nesta sexta-feira é a divulgação dos dados do relatório mensal de empregos dos EUA, o chamado "payroll". Segundo o Departamento do Trabalho do governo norte-americano, o país abriu 228 mil vagas de emprego fora do setor agrícola em março, bem acima das projeções. A expectativa média dos analistas do mercado era que os EUA registrassem a criação de cerca de 135 mil empregos.




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