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São Miguel dos Campos,02/05/2025

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Inteligência Artificial Encontra Tratamento Inédito para Doença Rara e Salva Paciente

Ferramenta de IA identifica medicamento eficaz para doença de Castleman Multicêntrica Idiopática (iMCD), após paciente não responder a tratamentos convencionais.

Gazetaweb
Inteligência Artificial Encontra Tratamento Inédito para Doença Rara e Salva Paciente Ferramenta de inteligência artificial (IA) ajudou a encontrar o melhor medicamento para tratar um paciente com a doença de Castleman Multicêntrica Idiopática (iMCD). Foto: Agência Einstein

Uma ferramenta de inteligência artificial (IA) foi fundamental para identificar o tratamento ideal para um paciente com a Doença de Castleman Multicêntrica Idiopática (iMCD), uma condição rara e grave que não respondia aos tratamentos convencionais. O estudo, publicado no New England Journal of Medicine por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, relata que o paciente está em remissão há dois anos graças à descoberta.

A iMCD é uma doença rara, com uma incidência estimada de cinco casos por milhão de pessoas, caracterizada por uma resposta inflamatória exagerada do sistema imunológico, que causa danos a órgãos e tecidos. A doença tem uma baixa taxa de sobrevida, com 25% a 35% dos pacientes falecendo em até cinco anos após o diagnóstico, e as opções de tratamento são limitadas.

No estudo, os pesquisadores utilizaram IA para analisar geneticamente o soro de pacientes com iMCD e identificaram um aumento da proteína Fator de Necrose Tumoral (TNF). Em seguida, o algoritmo avaliou diversas opções terapêuticas e sugeriu o bloqueio do TNF como uma estratégia viável, indicando o medicamento mais adequado para o caso, dentre os já aprovados pela FDA.

A nefrologista Valéria Pinheiro de Souza, do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que a pesquisa demonstra o impacto transformador da IA na medicina, ao combinar análise proteômica, transcriptômica e modelagem in vitro com aprendizado de máquina, para identificar um novo alvo terapêutico para pacientes sem opções eficazes.

A especialista ressalta que a implicação desse avanço vai além da medicina, alcançando a indústria farmacêutica e a pesquisa clínica, ao possibilitar análises mais precisas, identificar padrões antes invisíveis e acelerar a personalização de soluções. Souza conclui que a IA não é apenas uma ferramenta de automação, mas um catalisador para descobertas e inovações, e que no futuro, quem souber integrar ciência de dados e IA para resolver problemas complexos estará à frente na transformação digital.




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