Trump restringe a entrada nos EUA de cidadãos de 19 países; veja a lista
Nova medida, que entra em vigor em 9 de junho, visa proteger a segurança nacional e afeta países com falhas nos sistemas de controle e verificação de identidade. Eventos esportivos estão entre as exceções.

O governo dos Estados Unidos anunciou novas restrições à entrada de estrangeiros, afetando cidadãos de 19 países. A decisão, formalizada por uma proclamação assinada pelo presidente Donald Trump, entra em vigor a partir da próxima segunda-feira, 9 de junho.
A medida tem como objetivo proteger a segurança nacional, alegando que os países listados apresentam falhas graves nos sistemas de controle e verificação de identidade, o que poderia facilitar a entrada de pessoas com intenções hostis ou ligadas a grupos terroristas.
"É dever do governo garantir que qualquer pessoa admitida no país não represente riscos aos americanos nem aos nossos interesses", justificou Trump.
A restrição foi recomendada após uma análise conjunta de órgãos como o Departamento de Estado, o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça e o Escritório de Inteligência Nacional.
Países Afetados
A nova regra divide os países em dois grupos:
Proibição total de entrada:
- Afeganistão
- Chade
- Congo
- Eritreia
- Guiné Equatorial
- Haiti
- Irã
- Iêmen
- Líbia
- Mianmar
- Somália
- Sudão
Restrições parciais:
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
O governo americano reconhece que algumas dessas nações demonstraram avanços nos mecanismos de segurança, mas ressalta que, enquanto os riscos persistirem, as restrições condicionais são necessárias.
Exceções
As novas exigências valem para cidadãos desses países que estejam fora dos EUA no dia 9 de junho e que não possuam visto válido naquela data. No entanto, há exceções para pessoas envolvidas em grandes eventos esportivos internacionais, como atletas, técnicos e familiares próximos, incluindo competidores em Jogos Olímpicos ou Copas do Mundo.
A medida poderá ser revisada conforme os países afetados forem adotando melhorias em seus sistemas de controle. O governo americano afirma que continuará monitorando a situação e poderá ajustar as regras conforme necessário.
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