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São Miguel dos Campos,01/09/2025

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Adolescente planejava massacres em escolas e aprendia a fabricar bombas com iraniano

Investigada por divulgar ódio e planejar ataques, jovem recebia "videoaulas" de iraquiano e idolatrava criminosos como Unabomber e Jeffrey Dahmer.

NTTV.com.br
Adolescente planejava massacres em escolas e aprendia a fabricar bombas com iraniano PCMG/Divulgação
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Uma adolescente de 16 anos está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por planejar massacres em escolas e divulgar conteúdos de ódio contra grupos minoritários. As investigações revelaram que a jovem tinha "videoaulas" com um homem de nacionalidade iraquiana sobre como fabricar artefatos explosivos caseiros.

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A PCMG apurou que a adolescente mantinha contato virtual com outros indivíduos para discutir estratégias e fabricação de bombas artesanais. Os investigadores acreditam que os explosivos seriam utilizados nos ataques planejados pela menina. Um dos interlocutores reside em Bagdá, no Iraque. A polícia não divulgou a identidade do estrangeiro ou como a adolescente o conheceu.

A adolescente foi alvo de um mandado de busca e apreensão da PCMG nesta terça-feira (12). Nas redes sociais, ela exaltava criminosos extremistas, como Theodore Kaczynski, o Unabomber, responsável por matar três pessoas e ferir outras 23, e Jeffrey Dahmer, serial killer americano que assassinou 17 homens e praticou necrofilia e canibalismo. A jovem também publicava símbolos nazistas.

As investigações tiveram início em abril deste ano, a partir de informações da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos de Ódio (Urcod) da Polícia Federal (PF). A PF indicou que a jovem administrava perfis em redes sociais voltados ao planejamento de ataques e à propagação de discursos discriminatórios contra a população LGBTQIA+ e judeus.

No cumprimento do mandado, foram apreendidos um celular e um notebook utilizados nas práticas investigadas. A adolescente confessou a autoria dos perfis e o planejamento dos massacres, que incluíam ataques a uma faculdade, mas não especificou data e local.

O Juizado competente aplicou as seguintes medidas cautelares:

  • Proibição de acesso à internet (exceto para atividades escolares).
  • Proibição de uso de redes sociais e contato com integrantes de grupos extremistas.
  • Frequência obrigatória à escola e proibição de sair de casa (salvo para compromissos autorizados).
  • Acompanhamento psicológico e psiquiátrico no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e Conselho Tutelar.

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