Família protesta por respostas sobre desaparecimento de mãe e bebê em Rio Largo
Protesto desesperado exige respostas sobre o paradeiro de Crislaine e Celine, sumidas desde outubro.
Mãe e filha estão desaparecidas desde o dia 12 deste mês. Arquivo pessoal Em um ato de desespero, familiares de Crislaine Gomes da Silva, 19 anos, e sua filha, Celine, de apenas 2 meses, bloquearam a BR-104 em Rio Largo, região metropolitana de Maceió, na tarde desta segunda-feira (20). O objetivo do protesto foi pressionar as autoridades a intensificarem as buscas pelas duas, que estão desaparecidas desde o dia 12 de outubro.
O bloqueio ocorreu em frente ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da cidade, a partir das 14h30. Os manifestantes clamam por informações sobre o paradeiro de Crislaine e Celine, expressando a angústia e a incerteza que pairam sobre a família.
O delegado João Marcos, responsável pela investigação, informou que a polícia segue empenhada em encontrar mãe e filha, mas que ainda não há pistas concretas. "Estamos trabalhando com duas linhas de investigação, que não podem ser divulgadas para não comprometer o andamento do caso", declarou.
Segundo relatos da família, Crislaine foi vista pela última vez no dia 12 de outubro, quando saiu de casa com a bebê para comprar pão, sem levar documentos. A mãe de Crislaine revelou que a jovem já havia sido ameaçada pelo companheiro, pai das filhas, e que inclusive já havia sofrido agressões. O desaparecimento do celular de Crislaine também dificulta o trabalho de rastreamento.
Em um apelo emocionado divulgado nas redes sociais, a tia de Crislaine, Elisângela Maria da Silva Oliveira, pediu o apoio da sociedade e das autoridades. "Estamos vivendo um pesadelo. Precisamos que rastreiem o celular dela, que utilizem todos os recursos disponíveis. É uma criança, é uma jovem de 19 anos, que simplesmente sumiu", desabafou. A polícia reforça o pedido para que qualquer informação relevante seja comunicada através do Disque Denúncia (181).



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