Polícia Civil de Alagoas considera baixas as chances de encontrar corpo de bebê desaparecida
Investigação aponta que recém-nascida pode ter sido vítima de animais; corpo de mulher, possivelmente a mãe, foi encontrado em estado de decomposição.
Corpo que pode ser da mãe foi achado em área de mata. Reprodução As chances de encontrar o corpo da bebê Celine Raíssa, de dois meses, desaparecida desde o dia 12 de outubro em Rio Largo, são consideradas mínimas pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL). A investigação aponta para a possibilidade de que a recém-nascida tenha sido vítima de animais.
Um homem, apontado como o principal suspeito, já está preso e teria confessado o assassinato.
Em 20 de outubro, o corpo de uma mulher, em avançado estado de decomposição, foi encontrado em uma área de mata em Maceió. A polícia acredita que seja o de Crislany da Silva, mãe de Celine, mas a confirmação depende de análise do Instituto Criminalista (IC).
De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, o suspeito mantinha um relacionamento amoroso com o pai da bebê e teria confessado o crime, embora não tenha revelado a localização do corpo da criança.
O delegado João Marcos indicou que as provas sugerem um crime premeditado, possivelmente motivado por questões passionais. Imagens de câmeras de segurança mostram Crislany e o suspeito descendo de um carro por aplicativo próximo ao local onde o corpo foi encontrado. O motorista do aplicativo relatou que não houve comunicação entre eles durante a viagem.
O estado de decomposição do corpo encontrado, somado a indícios de ataque de animais, dificulta a identificação da causa da morte e a busca por vestígios da bebê.
"Infelizmente, dadas as circunstâncias, a possibilidade de localizar a recém-nascida é muito baixa", lamentou o delegado Ronilson Medeiros.
A Polícia Civil continua investigando o caso para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas no crime e solicita que a população compartilhe informações de forma anônima, caso possua alguma pista relevante.



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