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São Miguel dos Campos,29/05/2025

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Dono de bar em Murici é denunciado por estupro e doping de mulheres; MP pede prisão

O proprietário de um bar em Murici, Alagoas, foi denunciado pelo Ministério Público por estupro de vulnerável, registro e divulgação de cenas de estupro e pornografia, além de outros crimes. As penas podem chegar a 15 anos de prisão.

NTTV.com.br
Dono de bar em Murici é denunciado por estupro e doping de mulheres; MP pede prisão MP denuncia dono de bar que dopava e estuprava mulheres. Reprodução

O Ministério Público de Alagoas (MPAL) ofereceu denúncia contra o dono de um bar em Murici, acusado de dopar e estuprar mulheres. O suspeito poderá responder por estupro de vulnerável, registro não autorizado de intimidade sexual, divulgação de cenas de estupro e pornografia, além de crime continuado. A promotora de Justiça Ilda Regina, da Promotoria de Murici, requereu que o réu seja julgado e condenado com base nos artigos 216-B, 217-A, 218-C e 71 do Código Penal, com penas que variam de seis meses a 15 anos de reclusão, podendo ser aumentadas devido à continuidade dos delitos. O MPAL já havia solicitado a prisão preventiva do suspeito.

A denúncia se baseia em um caso recente em que uma jovem foi estuprada e teve imagens íntimas compartilhadas pelo acusado. A vítima relatou que ela e sua tia estavam no bar do suspeito consumindo bebida alcoólica e foram convidadas a dormir no local, o que aceitaram por conhecerem o comerciante.

A jovem acordou no quarto do dono do bar sem saber como havia chegado ali. Dias depois, vídeos com cenas do estupro e do rosto da vítima foram compartilhados pelo autor entre conhecidos, e uma das pessoas que recebeu o conteúdo o repassou às vítimas, que então procuraram a polícia.

A promotora afirmou que os vídeos mostram a vulnerabilidade das vítimas, que aparecem desacordadas, levantando a suspeita de que foram dopadas. Durante buscas na residência do suspeito, a polícia encontrou frascos de ansiolíticos.

Após a repercussão do caso, outras mulheres relataram terem sido vítimas do mesmo suspeito. A promotora Ilda Regina declarou que, em algumas imagens, o suspeito não preservou o rosto da vítima, enquanto em outras mostra apenas o corpo e as partes íntimas. Ela acrescentou que, após a divulgação do caso envolvendo tia e sobrinha, outras vítimas que haviam silenciado por medo e vergonha procuraram a polícia.




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