Acesso indevido expõe dados cadastrais de milhões de usuários Pix, alerta Banco Central e CNJ
Incidente de segurança afetou informações como nome, chave Pix e dados bancários básicos, mas senhas e saldos não foram comprometidos. Órgãos recomendam atenção redobrada contra golpes.

Uma brecha de segurança no Sisbajud, sistema do Banco Central e do CNJ usado para rastrear ativos, expôs dados cadastrais de mais de 11 milhões de usuários do Pix. A invasão, ocorrida entre 20 e 21 de julho, acendeu o alerta sobre a segurança de dados no sistema financeiro.
O Banco Central reforçou que o vazamento "não permite movimentações de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras". O CNJ, por sua vez, assegurou que a falha foi rapidamente corrigida e que o sistema opera normalmente após a implementação de medidas de segurança. A Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foram notificadas para investigar o caso.
Proteja-se: Golpes Podem Estar a Caminho
Apesar das garantias, a recomendação é redobrar a atenção. O CNJ alerta que golpistas podem usar os dados expostos para aplicar fraudes. Fique atento a mensagens e ligações suspeitas, e nunca forneça informações pessoais ou bancárias por canais não oficiais. O CNJ não entrará em contato com os usuários por SMS, e-mail ou telefone, e disponibilizará um canal de consulta em seu site.
O incidente serve como um lembrete da importância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige a comunicação de incidentes de segurança que possam representar risco aos usuários. A falha no Sisbajud demonstra que mesmo sistemas robustos estão sujeitos a vulnerabilidades, e que a proteção de dados é uma responsabilidade compartilhada entre instituições e cidadãos.
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